obituário

Morre aposentado Solidio Florencio Cardoso

Fotos: Arquivo Pessoal

Aos 102 anos, o produtor rural Solidio Florencio Cardoso morava no Bairro Salgado Filho, em Santa Maria. Nasceu em Entre Rios do Sul, próximo a Erechim, na região noroeste do Estado. Com a intenção de desfrutar da companhia dos filhos, o viúvo de Nadir Cardoso mudou-se há mais de 14 anos para o coração do Rio Grande.

Lúcido, o idoso ultrapassou os 100 anos com plena saúde e independência para fazer o que mais gostava. As caminhadas diárias pelo seu bairro, aliadas a outros hábitos saudáveis, renderam-lhe longevidade. Segundo o filho Itacir Cardoso, o pai cuidava da alimentação. Feijão, arroz e a carne de porco não podiam faltar no prato dele.

- O pai não conseguia ficar parado. Para ele, era inevitável procurar algo diferente para fazer, nem que fosse dar uma volta pela rua com a intenção de encontrar alguém para conversar. Ele adorava contar histórias - fala Itacir.

Ainda segundo Itacir, a mãe, Nadir, falecida há mais de 40 anos, foi a primeira e única paixão de Cardoso. Ele conta que os pais se conheceram no interior de Entre Rios do Sul. Da união, nasceram 11 filhos, que lhe deram muito orgulho, além de15 netos e cinco bisnetos. 

O idoso residia com o filho mais velho, Luiz Carlos Cardoso. Ele conta que o pai gostava de estar no meio do agito que se formava sempre que a família se reunia. Para o idoso, reunir filhos, netos e bisnetos aos domingos era uma grande alegria.

- Outro passatempo do pai era frequentar o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Araganos, onde se alegrava ao som da gaita, dançava e recebia muito carinho da comunidade. Sua coleção de fitas cassetes era uma relíquia. Ele orgulhava-se quando podia escutá-las com os amigos e vizinhos - lembra Luiz Carlos.

Segunda a nora Beloni, Cardoso era bem tranquilo, mas tinha personalidade forte, demonstrada nas decisões do dia a dia. Ela sempre vai lembrar do sogro como alguém que gostava da liberdade e de um bom passeio. Para Luiz Carlos, fica a lembrança de tudo o que o pai ensinou. 

- Com ele, aprendi a trabalhar e, desde cedo, ajudar a sustentar a família. Hoje, eu e meus irmãos temos nossa casa, nossos bens e família. Tudo conquistado com esforço e dedicação - emociona-se Luiz. 

Solidio Cardodo faleceu no dia 30 de janeiro de 2018 de causas naturais. Ele foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Jardim da Saudade, no Bairro Caturrita, em Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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